Tenho ouvido Milton Nascimento. Sua música é uma epifania por natureza. E lido Fernando Pessoa, que nunca me abandona. A vida segue e tudo vem à tona. Sem saber bem pra onde vou, sigo. Provas de vestibular, cotidiano, pessoas que amo. Talvez a vida seja isso mesmo, trivialidades em meio ao caos. Eu escrevo pra me lembrar de quem eu sou, eu escrevo pra tentar me transformar em borboleta e sair do escafandro (adoro o filme O Escafandro e a Borboleta). Escrevo bobagens que qualquer um poderia escrever. Talvez seja pra fugir da solidão. Fernando Pessoa, através do seu heterônimo Alberto Caeiro (que por sinal é o heterônimo que mais gosto, e depois explico por quê), escreveu:
Não tenho ambições nem desejos.
Ser poeta não é uma ambição minha
É minha maneira de estar sozinho.
...Acho que é tudo que eu queria dizer quando sentei pra escrever qualquer coisa à toa.
Escrevo para condensar as entrelinhas das trivialidades cotidianas em alguma poesia que me sustente.
ResponderExcluirEscrevo para transformar as entrelinhas das trivialidades cotidianas em alguma poesia que me sustente... (:
ExcluirMinha gente, as trivialidades cotidianas são poesia pura... O trivial tbm é belo.
ResponderExcluirsim!...
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