All you need is love.

"A lua que eu mais gosto é a lua nova... e a crescente, porque lembra o sorriso do Cheshire Cat."
bacante boêmia vênus invisível veleia volátil e vil - em vão?

Black star dancing in the end of life.

Take these broken lights and learn to shine.

All your life, you were only waiting to this moment to be loved.

27 de fevereiro de 2013

Eros e Psiquê

 
Eros, o deus do Amor
Era amado de Psiquê
Porém ela perdera seu amado
Antes do amanhecer

Seu rosto iluminado pela candeia
Contemplou, justamente
O que não podia
Ter acontecido, pois dessa maneira
nunca mais o veria

Mas ela cumpriu duras penas
A pedido de Afrodite
Subiu a mais alta montanha
Foi ao rio, ante às margens serenas

Enfrentou a morte
Ao mundo inferior foi
Pegar um pouco da beleza de Perséfone
E seguir qual fosse sua sorte

E enfim conseguiu reencontrar seu amado
E o amor entre eles foi terno
E dessa união, nasceu Voluptas
E o amor foi pleno e eterno
                                     
                                    

Estrelas

Vejo estrelas
Quero sê-las
Quero amá-las
Com você por perto
Nós - estrelas
Nós - brilhamos
Constelares
-Magnâmios

Asas

Se tu quiseres
Te dou asas
Iremos longe
Para onde tu
Jamais imaginara
Poder ir

Sobrevoaremos
Campos de flores
Rios límpidos
Pelo céu azul
Que nos protege

Ah, se tu quiseres
Te dou tudo que sempre quis
Te faço feliz
Te faço pássaro
Te faço sorrir
Te faço cantar
A melodia qualquer
De um dia feliz

Cores

Cores
Sons
Cheiros
Formas
Rostos
Prédios
Casas
Árvores
Pássaros
Cantos
Risos
Pessoas
Falas
Tons
Ruídos
Odores
Coisas
Coisas
Coisas...

Afinal

Para quem escrevo?
Qual o sentido de tudo isso?
O que faço aqui?
O que é o amor?
O que é a dor?
São as mesmas velhas perguntas clichés
Que vem à tona
Nesse momento.

Vida

Entre árvores
E pássaros
A vida passa
Ar
bi
trá(ria)
Volátil
Volúvel
Táctil
Tácita
Taciturna
Melodia noturna
Melodia diurna
Vai
Vem
Volta
E segue.

24 de fevereiro de 2013

Se

Se não existe.
Estou aqui.
Isso que importa.
Talvez amanhã de repente tudo faça sentido.
Toda essa loucura.
Todo esse sofrimento.
Já nem me lembro mais.
Minha poesia é um lamento e uma tentativa de fugir da minha solidão.
Não é bela, não é útil, não é sequer agradável.
Mas é.
E pronto.

E no final das contas,

tudo continuou do mesmo jeito. são fatos agradáveis ou não que mantém tudo estático. eu já nem penso se tivesse sido diferente. eu já nem me pergunto se você pensa em mim. eu já nem sei quem sou e o que quero.

Pois é.

Eu preciso de algo que me inspire. No entanto o passado se repete, nada sai do lugar. É um círculo vicioso. Rostos desconhecidos ou indiferentes, alguns rostos amigos ou queridos. Quando é que vou ser feliz?

23 de fevereiro de 2013

Vazio

a ideia de você se torna cada dia mais vaga para mim
vai se tornando quase um sonho
-Indefinido

e acabou, assim

em cinzas...

20 de fevereiro de 2013

Invisível.

Eu sou apenas uma estrela que se apagou
Antes que você acordasse
Antes que você me visse
Sou apenas poeira estelar
Na imensidão..

...

19 de fevereiro de 2013

Pois é.

  Mais um dia, igual a todos os outros. O Sol desponta ao longe, preguiçoso. Existimos, vivemos, sem pensar muito sobre isso. Fazemos nossas obrigações. Encontramos algumas pessoas. E voltamos pra casa. Nem percebemos a flor, as árvores, o céu, o mistério da vida, o amor. Houve um tempo em que ela vivia em sinestesia com tudo. Contudo, hoje preferia a monotonia segura da rotina e de uma vida sem maiores emoções. Esperava, não sabia o que, mas esperava. Às vezes se lembrava de alguns momentos bons. Os ruins fazia questão de esquecer, ou pelo menos transformá-los em bonitos versos.
E seguia assim, leve e livre, livre e leve...

Sol.


18 de fevereiro de 2013

Esperança.

Starry Night, Van Gogh.
  Rio de Janeiro. 1955. Num apartamento de classe média de Copacabana. O relógio soava angustiado no seu tic-tac/tic-tac. As horas não passavam. Ele não havia ligado. Sofia então sentou, foi para a máquina de escrever e começou - "tec-tec-tec": 'Um dia...'. Mas não vinha nada na cabeça, a ansiedade causada pela ausência dele ocupavam sua mente. Ela então foi para varanda, acendeu um cigarro e começou a observar o céu. A Lua e as estrelas estavam brilhantes como ela quase nunca havia percebido ultimamente. Ela se lembrava de quando o tinha conhecido. Pensava: "Será que as outras moças da festa lhe eram mais atraentes do que eu?". Mesmo ele tendo-a escolhido aquele dia. Dançaram uma valsa, naquele baile.  Desde então, sua vida continuava a mesma. Escrevia, estudava, vivia. Ela não precisava dele. Isso é uma ilusão. De repente, teve um acesso de tosse. Apagou o cigarro, irritada.
 Seus vizinhos quase não a conheciam. Seus amigos a viam raramente. Suas melhores companhias eram as idas ao cinema, ao teatro, e seus livros e sua música. E tinha também um gato de estimação. Não se queixava, porém sentia que faltava algo mais.

Klimt.
 "Quando foi que o perdi? E eu, quando foi que me perdi?...". Pensando nisso, voltou para seu quarto. Foi tomar um banho. Botou a roupa de dormir de sempre, deitou-se, dormiu e sonhou com ele, novamente, esperando encontrá-lo, novamente, quem sabe, quem sabe...

Simplicidade II

Tempo segue, dia vai
Pessoas vem, pessoas vão
Eu permaneço
Borboleta que sou
Espaireço
Desapareço
Desapercebida


Azul.

Tudo azul
Tudo segue seu rumo
Sem remorsos
Sem pecados
Sem passado
Sem memória.

Destino.

Nunca acreditei no destino
Mal no acaso eu acreditava
Então você apareceu
E tudo fez sentido
Pode ser ilusão
Bobagem, insensatez
Mas é um doce sofrimento
Sonho passageiro
Devaneio estelar

Paisagem

Calor me preenche
Pedras rígidas
Rostos desconhecidos
Tempo perdido
Vida passou
E eu não vi
A flor se abrindo
Você sorrindo
O Sol surgindo

Só pedra
Só pedra
Só pedra

13 de fevereiro de 2013

Carnaval



Carnaval, caravana
De caras e bacantes bacanas
Carinhos e beijos
Requebros e blocos
'Samba, suor e cerveja' 
Encontros e desencontros
Contraponto, contra corpos
C o l o r i d o s

Moonlight Sonata by Gabriela Ziegler


11 de fevereiro de 2013

Caminhos

Caminho pela rua de minha melancolia
Ao fundo, alguém toca Chopin
Pra aliviar minha solidão

Passo a passo, vou
Por rumos que nem imagino
Por esses caminhos encontrei pessoas queridas
Por outros, não deveria ter ido

Vou, sem rumo
Nessa trilha tortuosa e vã
Chagall
Só espero chegar aonde quero
Ou continuar caminhando
Até descobrir o que quero

2 de fevereiro de 2013

.


Viagem.

Vamos juntos
Vamos sorrindo, sol no rosto
Pé na estrada
Pelos caminhos que trilhamos
Junto à natureza
Em amor com o universo.