As cigarras ciganas (oblíquas e dissimuladas ) Cantam o dia inteiro A primavera inteira A vida inteira A noite inteira Só param De vez. (Se-param Se piram Se por um porém Vierem ver o verão.)
the words i say are meaningless, my dear. i just wanna to make them blow like leaves leave, but don't leave me "i wanna live, breathe, i wanna be part of human race" (to love is to live, to live is to love)
(the best way to know life is to love many things - Vincent Van Gogh)
eu digo pra mim mesma "não preciso mais escrever, eu nem mesmo mostrava meus poemas antes", e eis que de repente parece natural simplesmente escrever o que sinto e penso ou o que quer que seja o que escrevo, mas é dessa mesma forma que não sei disfarçar o que sinto, e o que penso, porque tudo me invade tão rápido e então eu quero transformar em algo novo e bonito e é só isso, me desculpa, estou estranha, sou esquisita, mas estou pouco a pouco saindo do casulo pra ser sua borboleta. Ou sua lua. Ou só sonho.
Sagrado segredo
Agrado, enfado
Enfadada
Fada
Feia
Fraca
Fez
O que fez
Foi pro fim do mundo
Falou com as flores
E fez o faz-de-conta
Do seu próprio final feliz
Solidão invadiu meu peito Me deixou sem jeito Me deixou sem juntas Me deixou mais velha Me deixou mais só Me deixou saudosa Me deixou, saúde Me deixou sensível Me deixou sensitiva Se eu deixasse de ser Tão semisciente Seria toda tua Seria toda lua Seria... ... tua (lua) nua crua sua sou soa som sim se em si somos sóis a sós
(...) Ay tus ojos colorados Azul y anaranjados Amarillo verde y marrón Mi amor envuelto en tu corazón No lo sueltes por favor Somos elefante y serpiente semejante Tomando aguardiente En el sol De una flor...
A tempo Intermezzo Adagio Allegretto Etc E tantas coisas mais E tantos tons no céu e tantas trilhas e trens e trava-línguas e trocas e trastes e traduções entraves tremas temas temores tremores tambores tão bons tantos amores atráves do tempo.
Vou voltar
A ser feliz
Aos poucos
Alguma coisa devo ter aprendido
Meus olhos há poucas horas ardiam de tanto chorar E pouco depois, já estava feliz novamente
Não quero mais ser tão sentimental
E ao mesmo tempo não quero seguir à mercê dos dias e das noites
Entre a rotina, viagens que a descortinam, e se repetem de maneira diferente
Reencontros
Recomeços
Revelações
Revoluções
RevoLutions É tudo cíclico "hoje beija, amanhã não beija" Assim como os abraços E as lembranças Hora vão e vem e voltam E veleiam E velejam Volatéis como o véu da cigana Violas e canções Emoções Tensões no espaço-tempo Que saem, caem e se esvaem Dos meus dois doidos olhos Pranto, canto, acalanto Por enquanto, por um canto, por encanto dos olhos do Caleidoscópio
Sozinha com minhas palavras Lembro coisas de que sinto falta Como aquelas tardes compridas e ensolaradas E aquela inocência diante todas as coisas O encantamento com os ciclos das horas e da natureza As cores do pôr-do-sol O brilho das estrelas O mistério da Lua
E eis que você surgiu E despertou tudo isso em mim novamente Mas você sumiu E levou embora Todos esses sonhos que guardei...
II
Espera sem fim Agonia sem fim Saudade sem fim Melancolia sem fim "Tristeza não tem fim -Felicidade sim"
Enfim, e fim.
III
Está nublado e eu ainda me sinto estranha. Meus sapatos apertam os meus pés. Sinto a síntese e a sintaxe Dos sensíveis sobreviventes. Acho que sou uma flor Esperando ser beijada por Um beija- flor querido Mas afinal, Quem ainda lê minha poesia?