Mais um dia, igual a todos os outros. O Sol desponta ao longe, preguiçoso. Existimos, vivemos, sem pensar muito sobre isso. Fazemos nossas obrigações. Encontramos algumas pessoas. E voltamos pra casa. Nem percebemos a flor, as árvores, o céu, o mistério da vida, o amor. Houve um tempo em que ela vivia em sinestesia com tudo. Contudo, hoje preferia a monotonia segura da rotina e de uma vida sem maiores emoções. Esperava, não sabia o que, mas esperava. Às vezes se lembrava de alguns momentos bons. Os ruins fazia questão de esquecer, ou pelo menos transformá-los em bonitos versos.
E seguia assim, leve e livre, livre e leve...
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